Gafes

No final do ano passado, tive a felicidade de ir a uma festa, onde estavam amigos que já não via há muito tempo, e conversa vai-conversa vem fui encontrando um a um, conhecendo suas esposas e namoradas e apresentando-os à minha. Eis que vejo uma amiga muito querida e quando fui ao seu encontro para lhe apresentar a minha excelentíssima, deu um “BRANCO”.
Que vergonha, como é pode acontecer uma coisa dessas?! A única coisa que me ocorreu dizer foi: “Dá licença que vou ali me matar e já volto”. Foi uma das situações mais constrangedoras da minha vida, só perde mesmo pra vez que em uma brincadeira com os colegas de trabalho acertei sem querer uma dedada na boca do chefe, que situação, mas isso é outra estória.
Nos aproximamos dela e do marido, o nome dele lembrei normalmente mas o dela não teve jeito. Comecei a gaguejar e pensando: “Não dá pra ficar pior do que já está”. Ledo engano, nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais.
Ela, percebendo o meu breve ataque de amnésia e indignada com o meu esquecimento perguntou em alto e bom som: “Voce esqueceu o meu nome?! Não acredito! Como é que você esquece de alguém que via quase todo dia?! Alguém que te ajudou tanto?!” E eu me sentido a última das criaturas. Como é que eu poderia fazer ela acreditar que um minuto antes eu sabia o nome dela e naquela hora deu um branco?!
Nem tentei explicar, mas foi uma senhora vergonha.